sábado, 9 de julho de 2011

Pequena entrevista com Ruy Castro! Oba!

Hoje, quero falar sobre mais três personalidades em destaque no livro "Saudades do Século 20", de Ruy Castro: Billy Wilder, Alfred Hitchcock e Dashiell Hammett! Adoro Billy Wider, não só pelo maravilhoso e cruel "Crespúsculo dos Deuses", mas também pelos divertidos "O Pecado Mora ao Lado" e "Quanto mais Quente Melhor"! Fiquei com vontade de assistir a outros filmes de Wilder, como "A Montanha dos Sete Abutres"! Adoro Hitchcock desde sempre, mas meu preferido é sem dúvida "Um Corpo que Cai", quero assistir novamente muitas e muitas vezes! E a história do escritor Hammett é muito interessante, conheço "A Ceia dos Acusados", que adorei! Mas quero assistir "O Falcão Maltês"!
Fico encantada em conhecer um pouco mais sobre eles e admiro cada vez mais o trabalho do jornalista e biógrafo Ruy Castro... tanto que fiz uma pequena mas interessante entrevista com ele sobre o livro "Carmen", cinema e biografias, que tenho o prazer e a honra de publicar abaixo:

Coisa Phina - Qual a sua primeira lembrança quando o assunto é cinema?
Ruy Castro - Vou responder, mas não me considere um foragido das cavernas - é que comecei muito cedo. Minhas primeiras lembranças de cinema são aos 3 ou 4 anos, em 1951 ou 52 - filmes como "Sansão e Dalila", o desenho "Alice no País das Maravilhas" e faroestes classe Z com Allan "Rocky" Lane, todos produzidos por volta de 1949 ou 50, o que faz sentido. Meu pai lia as legendas para mim, mas isso durou pouco, rapidamente aprendi a lê-las eu mesmo. Tenho uma memória colossal de filmes desta primeira infância, incluindo seriados de Dick Tracy e um filme que adoro, "Mighty Joe Young", uma espécie de subproduto do "King Kong".

CP - Você já era fã de Carmen Miranda quando resolveu escrever o livro "Carmen"?
RC - Claro, meus pais a adoravam e tinham 78s dela. No dia em que ela morreu, em 1955, foi uma choradeira.

CP - O que mais de impressionou na vida de Carmen?

RC - Tudo. O talento dela, o humor, a garra para fazer as coisas, a coragem para largar tudo aqui e tentar o desconhecido lá fora e, claro, o drama de sua dependência química.

CP - Você diz que é melhor escrever uma biografia de quem já não está mais por aqui. Por quê?
RC - Porque só então a história dessa pessoa terá terminado.

CP - Adoro ler biografias, considero-as fascinantes. Qual a maior dificuldade em escrever uma?
RC - A única dificuldade está em localizar as fontes, que são, em geral, pessoas muito velhas, que não se sabe onde moram, se têm telefone ou mesmo se estão vivas.

Obrigada pela delicadeza da entrevista, Ruy! Beijos!

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