quarta-feira, 6 de junho de 2018

Viajando com Saramago...

Quando vi pela primeira vez essa obra em uma livraria fiquei muito curiosa... por dois motivos: admiro José Saramago e adoro elefantes! Naquela primeira vez fiquei só na vontade, mas no meio do feriado da semana passada, deu vontade de ler alguma coisa que me transportasse um pouco para longe, principalmente, dos meus pensamentos... Resolvi buscar na internet alguma opção de leitura e, depois de uma pesquisada rápida, eis que surge "A Viagem do Elefante"... Ah! Agora vai! Li em cinco dias (poderia ter lido em menos tempo, mas confesso que prolonguei a leitura porque a viagem com Saramago é muito agradável!). Brincadeiras à parte, o autor me conquista mais e mais a cada leitura... sua narrativa crítica, irônica e salpicada de reflexões sobre a natureza humana é absolutamente envolvente. Saramago sabe se comunicar com seu leitor de maneira direta e muito divertida. Um mestre que sempre emociona a escritora aqui! Claro que não quero ficar contando a história, mas esse trecho é uma bela pitada do que Saramago nos oferece:
"... As pessoas estão muito enganadas a respeito dos elefantes. Imaginam que eles se divertem quando são obrigados a equilibrar-se sobre uma pesada esfera metálica, numa reduzida superfície curva, em que as patas mal conseguem encontrar apoio. O que nos vale é o feitio dos elefantes, especialmente dos oriundos da Índia. Pensam eles que é preciso ter muita paciência para aturar os seres humanos, inclusive quando nós os perseguimos e os matamos para lhes serrarmos ou arrancarmos os dentes por causa do marfim. Entre os elefantes recordam-se com frequência as famosas palavras pronunciadas por um dos seus profetas, aquelas que dizem, Perdoai-lhes, senhor, porque eles não sabem o que fazem".

terça-feira, 5 de junho de 2018

Escrever...

Hoje, fiquei com vontade de falar um pouco sobre a satisfação de escrever. Ah! Escrever um livro é absolutamente gratificante, desafiador e, pra mim, uma necessidade! Adoro o momento em que crio um personagem e acompanho sua evolução a cada página. Conforme a história vai ganhando vida, minha intimidade com os personagens aumenta e, inclusive, chegamos a discutir sobre a melhor forma de contar determinado trecho da história. É uma doideira... saudável, mas uma doideira... ahahaha. Por isso, considero meus livros verdadeiros filhos! Nossa relação é muito família... tem bate-boca, gritaria, mas o que mais tem é amor! Encaro o ato de escrever como missão... quando uma história quer ser contada e se apresenta a mim aceito na hora. É uma delícia! Faço pesquisas, fico horas em frente ao computador e só descanso quando vejo tudo concretizado. Assim que começo a escrever um novo livro, mantenho os primeiros pertinho de mim, porque são companhia, inspiração e força pra eu continuar trilhando esse florido e pedregoso caminho da literatura!

Pra conhecer meus livros/filhos, visite as páginas no Facebook: #procurandosophia e #infanciaorecreiodavida
Pra adquiri-los, acesse https://livros-gidonato.lojaintegrada.com.br/

sábado, 2 de junho de 2018

Leitura mais do que divertida!

Recentemente, a notícia da morte do escritor norte-americano Philip Roth me deixou curiosa para conhecer sua obra. Confesso que não tinha lido nada dele anteriormente, mas quando li a sinopse de O Complexo de Portnoy, resolvi arriscar! E foi uma muito grata surpresa! Caramba, me diverti como há tempos não me divertia com um texto (a não ser quando escrevo meus livros... rsrsrs).
A leitura é fluida e absolutamente envolvente... adorei! Dei várias risadas e muitas gargalhadas lendo esse autor. Aliás, depois de ler os cinco livros de As Crônicas de Gelo e Fogo, precisava de alguma coisa menos pesadinha... rsrsrs. Ufa... acertei quando escolhi Roth! Seu texto é muito divertido mesmo... só faço uma ressalva, se você não gosta da temática sexo ou de palavrões nem tente. Eu adoro... ahahaha... até porque sexo devia ser encarado com naturalidade e ser mais bem elaborado na cabeça levemente tosca das pessoas. Quanto a palavrões? Quem me conhece sabe como adoro fazer uso deles em todos os momentos, não só nos de irritação, quando um putaquepariu é libertador, mas também quando estou animada com alguma coisa, coisa esta que defino como sendo legal pra caralho... ahahaha! Roth me conquistou. O personagem principal, Alexander Portnoy é ao mesmo tempo espirituoso e descarado... adorei seus pais também, que protagonizam cenas hilárias. Enfim, literatura de qualidade e diversão certa para cabeças abertas e pensantes! ;)