Sempre elegante e solícita, Céleste conquista a confiança do escritor! Em um dos muitos momentos singelos da HQ, já idosa, ela lembra de certa vez, depois de se verem às voltas com inúmeros papeizinhos com as correções de sua obra, Proust, já com a saúde bastante fragilizada e quase sem forças para escrever, entrega um bilhete à sua governanta, que diz:: "Obrigado, Céleste, você está linda hoje!" Uma bela relação de amizade, que marcou ambos profundamente.
A narrativa é encantadora! Além de Céleste e Proust, tenho que registrar dois personagens importantes para a protagonista: Odilon, seu marido, e Marie, sua irmã, presenças marcantes ao longo de toda a história!
Mas o que mais me encanta nesta HQ é a arte em aquarela... de uma beleza arrebatadora! Cada página é uma obra de arte, as cores e a sutileza do traço ao retratar os cenários de Paris são dignas de aplausos! Inclusive, até despertou aquela vontade adormecida de voltar à cidade luz e aproveitar suas ruas cheias de poesia! :)
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