A leitura é de um fôlego só, não tem capítulos (sei bem o que é isso... Procurando Sophia foi escrito como uma necessidade urgente de contar uma história... saiu assim... numa só tacada), a autora italiana nos abre suas memórias sem pudores, com pitadas históricas, temperadas de uma ironia ímpar que envolve o leitor.
Tenho que citar algumas tiradas hilárias, como o pai severo e rabugento, que criticava os filhos, chamando-os de burros por qualquer motivo e achava que um dos netos parecia um ferroviário... rsrsrs... A mãe, ao contrário, era alegre, gostava de passear, comprar roupas e gastar dinheiro. O pai dizia que só ele se importava em economizar, chamava a mulher e os filhos de megalomaníacos... rsrsrs... E quando a mãe obriga uma das filhas a comprar várias calças para as crianças, porque não queria ver os netos de bunda de fora... ahahaha... só lendo mesmo... rsrsrs... Enfim, aos poucos, a leitora aqui foi se acostumando com as manias e rudezas de cada um deles e, na metade do livro, já se sentia à vontade com todos. É um prazer ler uma autora tão brilhante na maneira de narrar suas histórias, tão divertida e tão profunda! Meu lado italiano vibra... rsrsrs... Viva a literatura! Vivas as escritoras! :)
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