sábado, 26 de julho de 2025

A arte de criar histórias

Escrever é sempre bom, mas escrever ficção, criar personagens e vê-los crescendo e se tornando independentes é encantador, porque os personagens são como filhos, que a gente lança no mundo, cuida, acolhe, incentiva suas descobertas e quando vê eles estão dizendo o que pretendem da vida, no caso dos personagens, o rumo da história!

Sempre gostei de escrever e de ter uma caneta e um caderninho por perto... afinal, as ideias não gostam de esperar, quando não temos onde registrá-las, as danadas desaparecem.

Mesmo adorando anotar minhas ideias no tradicional e querido papel, quando criança, o primeiro contato que tive com uma máquina de escrever foi arrebatador! Era uma portátil, muito lindinha, cor de laranja... ela me instigava a escrever, mas eu não podia usar muito, pois a preferência era do meu saudoso irmão mais velho, que à época já estava na faculdade.

Mais tarde usei muito essa máquina e lembro dela com carinho até hoje. Curiosamente, há pouco tempo, fui visitar um amigo que tem uma igualzinha como decoração... que linda! Se pudesse, teria aquela da infância comigo só pra lembrar da Gi menininha querendo escrever histórias...

O barulho das teclas de uma máquina de escrever é sem igual, digitar no computador pode até ser mais cômodo, quebrar menos unhas, mas nada como ser provocada pelo barulhinho das teclas e o sininho avisando que está na hora de mover a alavanca de avanço para mudar de linha e continuar a escrever! Agora, chega de falar da máquina, vamos voltar ao tema central, porque estou digitando e computador adora dar pau quando se sente preterido ou quer simplesmente nos lascar... rsrsrs...

Falei tudo isso para registrar que ontem foi Dia Nacional do(a) Escritor(a)! Uma data que gosto muito de comemorar, primeiro, porque adoro os escritores, sou uma leitora assídua... adoro Literatura brasileira e de tudo que é país, desde que me conquiste e me encante! Os escritores nos proporcionam viajar por diversos lugares fictícios ou reais e nos apresentam a milhares de personagens que nos fazem companhia durante a leitura! Admiro inúmeros nacionais... como os Verissimo (Érico, pai, e Luis Fernando, filho), Machado de Assis, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Chico Buarque, Fernando Sabino, Zélia Gattai, Clarice Lispector, Plínio Marcos, Nelson Rodrigues... e outros tantos!

Em segundo lugar, gosto de comemorar esta data por ter, humildemente, publicado três romances de forma independente, fico feliz em ter tentado entrar pra turma dos que criam histórias! Escrever, pra mim, é uma necessidade, por isso publico duas vezes por semana aqui em meu doce blog! Criar personagens é instigante e adorável... ter meus personagens por companhia é acolhedor! Viva a Literatura Nacional! :)

* Na foto que ilustra esta doce crônica, meus queridos três livros/filhos... "Procurando Sophia", "Infância, o recreio da vida" e "Correndo por aí" ❤️ ❤️ ❤️

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