Hoje, quero comentar a coluna do cineasta Arnaldo Jabor, no Caderno 2 do Estadão! Só pelo título já vi que ia me agradar: "Cinema tem de exaltar a vida"! Gostei muito do texto e concordo com 90% de suas ideias. Em primeiro lugar, gosto de saber que ele está finalizando o filme "A Suprema Felicidade" e que, segundo ele, não tem a intenção de conscientizar ninguém. Ele diz: "Filmei por amor à arte, essa coisa meio antiga, neste mundo atual onde os filmes só tem cenas de três segundos, delirantes maneiras de você ver muito para nada ver". Que legal, Jabor, amor à arte é o que estamos precisando! Em outro trecho, ele diz que "há sinais de que talvez comece uma renascença artística se parindo do mundo digital! Por isso, amei o Avatar - a primeira superprodução em que a tecnologia ficou a serviço da poesia. Acho que Alice, do Tim Burton, também vai ser assim. Avatar é um filme de autor. Existe ali, um grande amor ao cinema, como no último de Tarantino, como nos anos 60, quando fazer cinema era paixão". Parabéns pelo texto, Jabor! Nossa, confesso que não assisti o Avatar, é uma vergonha pra quem ama o cinema como eu, mas, enfim! Adorei "Bastardos Inglórios", que é cinema de qualidade e estou contando os dias para assistir "Alice no País das Maravilhas", dos meus queridos Tim e Johnny! Jabor citou ainda Cantando na Chuva, dizendo que mesmo sendo um filme comercial, "tinha fome de arte". Concordo e adoro esse musical maravilhoso! Em resumo, adorei o texto, li de um fôlego só! E não concordo apenas quando ele faz uma referência à Cinema Paradiso como um filme ruim... Ah! Jabor, acho tão poético, mas tudo bem, é sua opinião e eu respeito! Espero que agora que você deixou um pouco de lado os horrores do mundo, nós tenhamos o prazer de ler suas idéias sobre cinema com mais frequencia! Beijos!
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