Hoje, assisti ao DVD de "Chega de Saudade", de Laís Bodanzky! Adorei! Que delícia de filme, que mesmo mostrando a dificuldade dos relacionamentos, é de uma suavidade incrível! A trilha sonora é linda (minha mãe adorou! Ficou encantada). O longa também mostra como o salão de baile é uma válvula de escape para os personagens e uma forma de amenizar a dura realidade. Adorei ver atores consagrados como Tonia Carrero, Leonardo Villar, Betty Faria, Stepan Nercessian, Cássia Kiss, Clarice Abujamra, Jorge Loredo, Miriam Mehler vivendo as dores e as delícias, dançando, deslizando no salão ao som de músicas dos mais variados tipos e de belos clássicos! As atuações de Paulo Vilhena e Maria Flor também são muito boas, aliás, todo o elenco parece muito à vontade! A direção é ótima e o roteiro de Luiz Bolognesi é uma delícia! Realmente, como diz no site oficial, o filme "tira o público para dançar"! Pena que não assisti no cinema, mas mesmo em DVD é um dos melhores filmes brasileiros que vi nos últimos tempos! Este eu recomendo, principalmente, para quem gosta de histórias, de roteiro, de direção e de tudo que o cinema de qualidade pode proporcionar ao espectador! Parabéns, Laís!
Mudando de assunto - Este fim de semana foi do cinema brasileiro! Como disse anteriormente, ontem, fui reeencontrar o cinema Belas Artes! E para esse reencontro escolhi "A Suprema Felicidade", de Arnaldo Jabor! A escolha foi por vários motivos, entre eles, porque queria ver uma produção nacional e porque o nome me atraiu, afinal, pra mim, ir ao cinema também é "a suprema felicidade"! Mas confesso que entrei na sala um pouco apreensiva e ficava imaginando como Jabor ia abordar um tema tão complexo! Gostei! A atuação de Marco Nanini é maravilhosa (como sempre!). O longa mostra as frustrações e os sonhos que se tem na vida! E o personagem de Nanini, o avô Noel, nos ensina como enfrentar essas frustrações, sacudir a poeira e ir em frente! Também gostei das interpretações de Mariana Lima e de Dan Stulbach e as presenças irretocáveis dos veteranos Emiliano Queiroz, Elke Maravilha, Ary Fontoura e, mais uma vez, Jorge Loredo! Claro que o filme tem uns momentos de delírio, mas Jabor é assim! Em seu filme anterior, "Eu sei que vou te amar", que assisti nos tempos de video cassete, também tinha essa coisa delirante, característica do diretor! "A Suprema Felicidade" é um bom filme e uma boa pedida para quem tem sensibilidade suficiente para entender as sutilezas da vida e de Jabor! Beijos!
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