– Vamos celebrar! Elas são imprescindíveis, adoráveis e nos oferecem sombra, frutos, ar puro, folhas e flores lindas, de cores e tons variados, seus galhos são como abraços... os troncos dão a sensação de proteção...
– Que poético, amor! Mas antes de celebrarmos, preciso externar minha indignação!
– Sou todo ouvidos!
– É incrível como são tão maltratadas, especialmente, nas metrópoles. Além de sofrerem com podas malfeitas, suas folhas, quando caem, são consideradas sujeira. Na verdade, as folhas funcionam como adubo para a terra e alimento para insetos e pequenos animais, é lamentável a falta de sensibilidade de quem considera os tapetes de folhas e flores como algo descartável!
– Uma coisa que me deixa irritado também são os parques, que deveriam ser áreas realmente preservadas, mas que costumam ter espécies intrusas, plantadas inadvertidamente, sem que se leve em conta o equilíbrio do meio ambiente, o que acaba, inclusive, por afastar a fauna local.
– Pois é, sempre achei que esses parques são para as árvores como os zoológicos são para os animais: redutos criados pelo ser humano, que nem de longe proporcionam a sensação que ambos têm na Natureza!
– Concordo, amor! Preservar as árvores, as florestas, é preservar a vida no Planeta Terra. Está mais do que na hora de se entender que não somos superiores, somos parte da Natureza. Nossa relação com o meio ambiente deve ser de respeito e troca!
– Agradeço aos céus por ter ao meu lado alguém que me entende e partilha das minhas opiniões a respeito da importância de preservarmos as árvores e os ecossistemas, inclusive, para nossa própria sobrevivência! Valeu, meu ecologista charmoso!
– A recíproca é verdadeira! Adoro ter ao meu lado a ativista mais fascinante da Terra!
– Uau! Obrigada! Agora, podemos pensar em como vamos celebrar a data?
– Seria prudente deixarmos pra pensar nas comemorações amanhã... o que acha?
– Boa ideia! Então, vem cá e "balança minha roseira"!
– Opa! É pra já! Seu jardineiro está sempre a postos! :)
*A foto que ilustra essa crônica é de minha autoria, feita em um dos meus passeios no bosque, enquanto seu lobo não vem... 😉
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