A revista trazia as letras e as cifras, porque era voltada para quem estava aprendendo ou tocava e, no caso, meu irmão tocava violão, guitarra, baixo e o que viesse pela frente... rsrsrs... Lembro que a gente cantava as músicas enquanto ele tocava violão... era uma diversão!
Pesquisando na internet, só por curiosidade, encontrei exemplares da Revista Vigu que em casa ficavam até gastos de tanto a gente folhear e cantar! A música sempre se fez presente em nossa casa, minha infância teve uma trilha sonora da mais alta qualidade, de vários estilos, nacional e internacional. E a Vigu era ótima, porque trazia sucessos maravilhosos que, ao longo dos anos, se tornaram clássicos!
Hoje, as pessoas não sabem mais o prazer que é ouvir um disco de vinil em uma vitrola ou aparelho de som estéreo, daqueles com duas caixas grandes (em cima das quais era comum colocar um vasinho de planta ou um porta-retrato... rsrsrs) e aí com o encarte do LP nas mãos para não errar a letra, ouvia-se belas canções, tendo uma experiência cada vez mais rara. Aliás, o tato é um dos sentidos menos usados, atualmente, porque nas relações digitais não há abraços, as conversas se dão por meio de telas, impessoais, não há calor humano, não há toque e nada de momentos olhos nos olhos, como cantou Chico. Ouvindo música apenas em plataformas on-line não há mais a satisfação de arrumar os discos na estante, de admirar cada detalhe da capa e até de aconchegá-los em um abraço reconfortante, fazer o quê... outros tempos! Mas voltando ao tema revista...
Com a dupla Vigu/Betão, aprendi letras de músicas em inglês, como “Sharing the night together”, da banda norte-americana Dr. Hook; e em italiano, como “Io che amo solo te”, de Sergio Endrigo, entre outras tantas.
Ouvir os acordes do violão do meu irmão, com aquele suave arranhar nas cordas é dos melhores e mais construtivos passatempos que tínhamos... ficávamos sentados juntos, cantando sem nos preocupar com as eventuais desafinadas, aprendendo letras marcantes, vivenciando a época por meio da música. Esse tipo de experiência é que nos constrói, que nos molda pra vida, que nos faz quem somos! Viva a beleza da música! :)
* A crônica de hoje vai para o aniversariante Betão, meu irmão que todo mundo chama de Giba, mas como dizia minha saudosa mãe, eu não sou todo mundo, portanto, vou continuar chamando-o de Betão mesmo! Parabéns para meu violonista/guitarrista/baixista preferido! ❤️
Brigadão Zica, ❤️
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