O início do filme me conquistou pela alegria da família Paiva em cenas cheias de carinho e diversão. Fiquei tão envolvida com a história que quando os caras da repressão levaram Rubens para dar um "depoimento", senti uma angústia tão grande como se ele fosse da minha família. Queria muito que as cenas alegres continuassem por mais alguns minutos. Confesso que fui às lágrimas.
A partir daí, Eunice mostra toda sua força tentando reencontrar o marido, enfrentando inúmeros problemas e sempre protegendo os filhos. Uma das cenas que me chamou a atenção foi a da foto na praia, em que todos aparecem sorrindo, inclusive Rubens, e só Eunice está tensa observando os tanques militares passando a toda velocidade pela orla, como se ela tivesse tido um pressentimento. Aliás, o cartaz do filme é um recorte dessa foto.
Fernanda Torres brilha no papel de uma Eunice forte e, ao mesmo tempo, contida, que nos faz querer ajudá-la na busca pelo marido desaparecido. A interpretação serena e impecável de Selton Mello como Rubens nos brindou com momentos leves e emocionantes do pai divertido e do marido, extremamente, amoroso e companheiro.
A direção de Walter Salles, sempre competente e muito sensível, e a fotografia que nos transporta para a década de 1970, com suas cores e particularidades, são dignas de aplausos! O elenco todo está muito afinado, mas é preciso destacar o trabalho delicado e profundo de Fernanda Montenegro, que com apenas um doce olhar nos arrebata e novamente nos leva às lágrimas.
É emocionante, mas não vou contar mais detalhes, porque é preciso que cada um assista para sentir e refletir sobre como essa e tantas outras famílias brasileiras sofreram durante aqueles anos. É, absolutamente, necessário! Assistam o filme, leiam o livro! Viva a liberdade de expressão! Viva o cinema brasileiro! :)
Fernanda Torres brilha no papel de uma Eunice forte e, ao mesmo tempo, contida, que nos faz querer ajudá-la na busca pelo marido desaparecido. A interpretação serena e impecável de Selton Mello como Rubens nos brindou com momentos leves e emocionantes do pai divertido e do marido, extremamente, amoroso e companheiro.
A direção de Walter Salles, sempre competente e muito sensível, e a fotografia que nos transporta para a década de 1970, com suas cores e particularidades, são dignas de aplausos! O elenco todo está muito afinado, mas é preciso destacar o trabalho delicado e profundo de Fernanda Montenegro, que com apenas um doce olhar nos arrebata e novamente nos leva às lágrimas.
É emocionante, mas não vou contar mais detalhes, porque é preciso que cada um assista para sentir e refletir sobre como essa e tantas outras famílias brasileiras sofreram durante aqueles anos. É, absolutamente, necessário! Assistam o filme, leiam o livro! Viva a liberdade de expressão! Viva o cinema brasileiro! :)
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