Hagar, o horrível, de Dik Browne, é daquelas geniais tirinhas de jornal que nos acompanham pela vida... rsrsrs! Adoro que estejam reunidas em livros pra relembrar em detalhes as histórias e os personagens! Li esse primeiro em um fôlego só... sei que se fosse na companhia do Hagar, ele ia pedir uma caneca de cerveja... ahahaha... mas a leitura é tão divertida e fluida que por mais que tentei economizar pra não acabar rápido, quando vi já tinha lido tudo e, melhor, gargalhando com as situações inusitadas desse viking fanfarrão! E esse é só o primeiro volume, dá vontade de comprar todos os outros... rsrsrs...
A relação com a esposa Helga é um caso à parte! Ela tenta cuidar do jeitão desleixado dele e sempre acaba irritada com a fome desenfreada e com a falta de vontade de Hagar em fazer dieta. O casal protagoniza cenas hilárias, inclusive com os filhos, o estudioso Hamlet e a dramática Honi, que vive encantada pelo menestrel Lute, cuja voz só ela mesmo admira... rsrsrs... enfim, a família rende muitas risadas.
Outro personagem impagável é Eddie Sortudo, amigo pra todas as horas e companheiro de Hagar nas invasões. Diferente do padrão viking de homens musculosos, altos e destemidos, Sortudo é magro, baixo e ingênuo, mas sua lealdade nos presenteia com cenas memoráveis!
Criativa e marcante, a obra de Dik Browne merece muitos aplausos. Com personagens bem construídos e capazes de nos atrair por páginas e mais páginas, Hagar é indispensável pra quem gosta de HQs de respeito! Por isso, quero instigar os que não conhecem a mergulhar no mundo desse viking adoravelmente horrível... ou seria horrivelmente adorável... decidam... ahahaha! :)
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