Hergé criou um estilo que se tornou referência e revolucionou os quadrinhos na Europa e influenciou artistas ao redor do mundo. Não é à toa que a Bélgica é a terra de grandes artistas da Nona Arte, onde os quadrinhos ganharam, em maio deste ano, o status de patrimônio imaterial de Bruxelas, capital belga, que abriga o Museu da História em Quadrinhos.
Em "Rumo à Lua", Tintim e o Capitão Haddock são convidados pelo professor Girassol a irem para Sildávia, onde está desenvolvendo um projeto ultrassecreto do governo: a construção de um foguete que levará tripulantes à Lua! Surpresos, Capitão Haddock, o repórter Tintim e seu cachorrinho Milu descobrem que serão, ao lado do próprio professor, os tais tripulantes, a partir daí a historia se desenrola.
Gostei muito da dinâmica da narrativa, com informações técnicas reais e pitadas preciosas de bom-humor! Não vou contar mais detalhes, mas Hergé sabe como fisgar o leitor. Tanto que fiquei curiosa para ler o próximo volume!
Já em "Explorando a Lua", após enfrentarem várias tentativas de boicote à viagem, Tintim e companhia conseguem partir rumo ao satélite natural. Mas nem imaginam como a aventura, que por si só já seria tensa, terá lances de perigo e trapalhadas, inclusive a descoberta da presença de tripulantes inesperados e não menos atrapalhados. Além de ser uma leitura fluida e emocionante, o leitor se depara com informações técnicas impressionantes sobre uma expedição do homem à Lua, mesmo tantos anos antes de acontecer de fato. Em resumo, posso dizer que as aventuras de Tintim na Lua são diversão mais que garantida, com roteiro muito bem construído e cores encantadoras! Viva Hergé e sua arte! Viva as HQs que nos proporcionam viagens incríveis e inspiradoras! :)
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