quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Voar


Quando vejo o sobrevoo de pássaros em meio aos prédios fico imaginando como deve ser difícil pra eles avistarem uma árvore aqui e outra lá. Às vezes, voam sem ter um galho onde descansar e se abrigar do sol ou da chuva, muitas vezes, sobram-lhes os telhados das edificações que nem sempre são amigáveis. Mesmo assim continuam felizes pairando pela tarde ensolarada. São felizes porque voam naturalmente, asas abertas acompanhando o vento, ora planando, ora em voos rasantes. 
Triste das pessoas que não procuram ouvir o canto dos pássaros em suas rotinas estressantes. E pra quem diz nem se lembrar que eles existem, peço que se voltem às belezas naturais, estou sempre apurando os olhos para encontrá-los em suas revoadas ou pousados, como pinturas, nos galhos das benditas árvores que nos dão sombra e sossego. Adoro ouvir suas delicadas conversas cantadas, isso acalma, alegra a alma e nos humaniza. Experimentem! O mundo está precisando de paz e amor, porque “todos esses que aí estão atravancando meu caminho, eles passarão… Eu passarinho!”, já dizia o doce e grande poeta Mario Quintana. Viva a poesia, a sagrada Natureza e a sutileza dos pássaros! :)

*A foto que ilustra esta singela crônica é de minha sobrinha, que, sensível como a tia... rsrsrs, adora admirar e registrar pássaros de sua janela! Obrigada, Fe ❤ (Maria Fernanda, minha querida futura arquiteta)!

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