sábado, 5 de setembro de 2009

Traumas de juventude!

Hoje vou contar uma história de uns 20 anos atrás, quando eu e a Cris estudávamos jornalismo e trabalhávamos juntas. A Cris é uma amiga que reencontrei, no final do mês passado, depois de um longo e tenebroso inverno. O episódio envolve cinema e falta de dinheiro, duas coisas bastante familiares para a maioria dos brasileiros, já que uma é a principal diversão e a outra é sina de terceiro mundo (rs).
Mas vamos direto ao assunto. No final dos anos 1980, nós trabalhávamos na Avenida Paulista – mais precisamente na Rádio Jovem Pan –, rodeada de salas de cinema por todos os lados. A vontade de assistir todos os filmes que entravam em cartaz era imensa e proporcionalmente contrária ao dinheiro disponível. Mas naquela época, um filme em especial ficou marcado em nossas vidas: “Dirty Dancing”, com Patrick Swayze e Jennifer Grey. O tema “The time of my life” tocava incessantemente nas rádios e isso nos instigava. Quando o filme entrou em cartaz, com o passar dos dias, todo mundo que a gente conhecia foi assisti-lo. Só a gente que não, porque nunca tínhamos grana!
Todos os dias, na saída do trabalho, a gente comentava que queria ver o filme. E, de repente, o grande dia chegou! Nós recebemos o salário e combinamos: é hoje! Pegamos o elevador ansiosas e quando chegamos à calçada, a sensação de frustração e impotência tomou conta de nós, quando olhamos o letreiro do cinema e descobrimos que “Dirty Dancing” tinha saído de cartaz. E olha que ele ficou durante muitas semanas naquele cinema!
Hoje é divertido, mas acho que ficaram sequelas. Segundo a Cris, no caso dela, o trauma foi tão grande que hoje ela acumula diversas cópias do filme e só não tem em Blu-Ray porque ele ainda não existe neste formato. E eu fiquei tão traumatizada que não quis assistir de jeito nenhum, nem em VHS e nem em DVD. Depois de muitos anos, assisti na televisão mesmo. Gostei, é bem romântico, mas tenho certeza que se tivéssemos assistido naquela época teria sido mais emocionante.
Coincidentemente, outro dia li em algum site que já está sendo preparado um remake de “Dirty Dancing”. E já avisei a Cris, desta vez, vamos guardar dinheiro com antecedência pra não correr o risco de perder de novo! (rs) Beijos!

Um comentário:

  1. É verdade Gi, marcou de uma forma muito grande.... Mas os tempos são outros e hoje, graças à Deus, pelo menos o dinheiro pro cinema nós temos, né?? rsrsrsrsrs.... Mas Dirty Dancing se tornou meu filme de cabeceira. Me traz ótimas recordações e algumas capazes de me fazer "chorar" de rir.... Foram bons tempos, mas tenho certeza que estamos melhores....bjs.

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